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Publicado em: 26/06/2024 às 11:59
Conheça o processo de tratamento de água em Araras
Saema trata 50 mil m³ de água por dia; reservatórios estão com níveis satisfatórios para essa época do ano

 

Araras trata, em média, 50 mil m³ de água por dia. Ela chega à Estação de Tratamento de Água (ETA), do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras), podendo vir de três lugares: o Rio Mogi Guaçu (24 km de distância), a represa Hermínio Ometto (800 m) – responsável por 70% do abastecimento –, e a represa Antônio Meneghetti “Tambury” (1,5 km).

As três adutoras jogam a água em uma canaleta, a calha de Parshall, onde começa o primeiro processo de tratamento. “Já que a água chega, adicionamos o sulfato de alumínio, que faz a coagulação, neutralizando as impurezas”, explica o técnico em tratamento de água, Nilman Krebsky.  

O próximo passo é a floculação, um processo físico no qual as impurezas se aglomeram, o que facilita a decantação, que é a separação dos flocos formados. A última etapa é a filtração, que garante que a água fique cristalina.

 

Qualidade

Segundo a portaria GM/MS nº888, de 4 de maio de 2021, do Ministério da Saúde, o nível de turbidez da água deve ficar em 0,3. “Araras é uma das poucas cidades que consegue um nível de 0,1, o que é considerado ótimo”, diz Nilman. Os técnicos do Saema realizam análises de hora em hora para verificar a concentração de cloro, ferro e flúor, além da cor, o pH e a turbidez. “Também temos um laboratório credenciado que faz análises semanais, mensais e semestrais”.

Todo o processo de tratamento, desde a chegada na ETA até a saída da água para as residências, demora aproximadamente duas horas e meia. “Só de energia elétrica, o Saema gasta aproximadamente R$ 300 mil por mês, fora os produtos químicos”, explica o técnico. “Por isso, apesar de estarmos com os reservatórios com nível satisfatório para essa época do ano, é importante que a população economize água e evite o desperdício”, conclui.

 

 

Secom/Prefeitura de Araras