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Publicado em: 29/10/2015 às 12:10
Programa de Apadrinhamento Afetivo: padrinhos e madrinhas passam por capacitação
Dos trinta padrinhos/madrinhas que realizaram o cadastro, oito foram selecionados para a capacitação

Padrinhos e madrinhas selecionados para integrar o Programa Municipal de Apadrinhamento Afetivo, lançamento em junho deste ano, participam de capacitação.

Os encontros, que começaram na última quarta-feira (28), seguem nesta quinta (29) e também nos dias 4 e 5 de novembro, na Aehda (Associação de Educação do Homem de Amanhã). O objetivo é fazer com que os selecionados conheçam mais detalhes do programa, além de orientá-los sobre as funções e atuações de padrinhos e madrinhas junto aos afilhados.

Desde que o projeto foi lançado, a Comissão Organizadora Municipal trabalhou para acolher os 30 padrinhos/madrinhas que realizaram cadastros por meio do link no site da Prefeitura de Araras – www.araras.sp.gov.br.

Destes, 19 passaram por entrevistas e 8 foram selecionados, após cumprirem todas as etapas do processo, de acordo com a Lei Municipal n.º 4.657, de 11 de outubro de 2013. Além de entrevistas individuais, os procedimentos incluíram solicitação dos documentos para compor o cadastro e visitas domiciliares realizadas em setembro.

“Do total de inscritos, 10 desistiram antes das entrevistas ou depois delas, seis não trouxeram a documentação solicitada em vários prazos e com outros seis a comissão não conseguiu agendar entrevista devido à falta de disponibilidade de horário ou comprometimento com o programa”, disse a assistente social e coordenadora do programa, Viviane Zanchetta.

As instituições de acolhimento que participam do programa são o Centro Social e Educacional Romana Ometto e o Lar Nova Vida. Até o momento, há oito crianças e adolescentes disponíveis para o Programa Municipal de Apadrinhamento Afetivo, sendo a maioria meninas de 8 a 15 anos.

Simultaneamente aos encontros entre membros da Comissão Organizadora Municipal e os padrinhos/madrinhas, também ocorrerá capacitação para crianças e adolescentes selecionados para participar do programa. A ação será coordenada pelas equipes técnicas de cada instituição de acolhimento.

O programa de Apadrinhamento Afetivo permite que cidadãos se tornem padrinhos ou madrinhas afetivos de crianças que estão em situação de abandono ou cujos pais perderam a guarda e são atualmente atendidas por abrigos de acolhimento institucional da cidade.

Quem pode ser padrinho ou madrinha das crianças?
O padrinho ou madrinha afetivo é aquele cidadão que não tem interesse em adotar as crianças. São pessoas que irão dispor de seu tempo para manter contatos regulares com crianças e adolescentes, dando carinho e atenção, podendo levá-los para passear, passar fins de semana em sua casa ou mesmo nas férias escolares. Poderão também orientá-los com relação aos cuidados com a saúde, aporte financeiro e apoio nos estudos.

Os interessados em ingressar no programa devem ter mais de 24 anos (respeitando-se a diferença de 16 anos entre padrinho/madrinha dos afilhados), residir em Araras, não participar do Cadastro Nacional de Adoção, participar da entrevista e das oficinas de sensibilização, ter disponibilidade de tempo, e não possuir demanda judicial envolvendo criança e adolescente.

Para firmar o compromisso, os casais candidatos ao apadrinhamento precisam assinar declaração de concordância mútua. O cadastramento definitivo dos padrinhos se dará após homologação do Poder Judiciário, ouvindo o Ministério Público.

Os interessados poderão acessar a ficha cadastral para preenchimento no site da Prefeitura de Araras - www.araras.sp.gov.br - ou solicitar a ficha via o email apadrinhamentoafetivo@araras.sp.gov.br. Na impossibilidade de realizar contato via internet, os interessados poderão ainda ligar no telefone 3547-9307 do Creas, das 8h às 15h, para preenchimento da ficha de inscrição e posterior entrevista pessoal.

Quais são os benefícios do apadrinhamento afetivos?
O programa oferece benefícios tanto para as crianças atendidas pelos abrigos quanto para os padrinhos e madrinhas interessados. As crianças e adolescentes terão a oportunidade de compartilhar momentos cotidianos de família, vivenciando experiências saudáveis e proporcionando referência de valores afetivos, sociais e educacionais.

Já os padrinhos e madrinhas poderão usufruir da convivência transformadora a partir da formação de vínculos que envolvem a participação do cuidado e da história de vida das crianças e adolescentes.

Renato Cozza/Secom