Araras ganhará um novo espaço para estudos sobre melhoramento genético da cana-de-açucar. A UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) inaugura nessa sexta-feira (28) o prédio do Programa de Melhoramento Genético e o Laboratório de Biotecnologia em Plantas da instituição. O evento acontece às 16h, no CCA (Centro de Ciências Agrárias).
De acordo com a UFSCar, o novo prédio tem 1,3 mil m² de área construída e irá fortalecer as pesquisas em melhoramento genético e transgenia de cana-de-açúcar. Segundo Hermann Paulo Hoffmann, coordenador do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar (PMGCA) da UFSCar, as instalações abrigam tanto o laboratório de biotecnologia em plantas como as áreas de melhoramento genético em cana-de-açúcar da universidade.
“Além disso, um terço das instalações é ocupado por escritórios da equipe de melhoristas da UFSCar”, afirma Hoffmann.
O prédio, que já está sendo utilizado pelos profissionais do PMGCA, tem grande importância para a Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético). “Ele passa a ser a nossa sede, abrigando em ótimas condições o programa de melhoramento genético de cana da universidade”, diz Hoffmann.
“Trata-se de uma sede construída com recursos próprios, assegurando que a UFSCar tenha definitivamente estrutura e espaço dedicado para a continuidade dos trabalhos de pesquisa em variedades e de biotecnologia em cana. Afinal, os profissionais do melhoramento genético precisam de espaço bem estruturado para darem prosseguimento às pesquisas, que são de longo prazo”, completa.
Segundo ele, a inauguração da estrutura administrativa e do laboratório mostra que o programa de melhoramento genético de cana está consolidado dentro da universidade. “É uma grande satisfação dizer que agora a Ridesa tem a sua própria casa, o que se concretizou graças às parcerias e contratos que a instituição tem com usinas e produtores. Recursos sempre geridos com transparência, lisura e eficiência.”
Estrutura de primeira
O laboratório de biotecnologia da UFSCar fortalece o programa de melhoramento genético de cana da Ridesa, que já conta com estruturas semelhantes nas Universidades Federais do Paraná, de Goiás, de Alagoas e de Viçosa/MG.
O prédio do PMGCA dispõe das instalações necessárias para o desenvolvimento de estudos de biotecnologia e transgenia. “E é um laboratório que não foi adaptado. Ele foi feito seguindo todos os conceitos, regras e regulamentos exigidos para um laboratório de biotecnologia desse tipo”, salienta Hoffmann.
A construção da nova sede do Programa de Melhoramento Genético da UFSCar demandou recursos na ordem R$ 6,36 milhões, captados junto a empresas do setor sucroenergético conveniadas à Ridesa UFSCar e de órgãos de fomento governamental (Bioen-Fapesp, Finep, Petrobras, CNPq e INCT-Bioetanol).
O prédio possui salas para professores, pesquisadores, técnicos e estagiários, além de biblioteca com títulos específicos sobre melhoramento em cana e sala de aula para 32 pessoas. Foi construído de acordo com conceitos de sustentabilidade, com aproveitamento da iluminação e ventilação natural, exigindo menor consumo de energia, e reaproveitamento das águas pluviais.
O laboratório de biotecnologia tem enfoque em pesquisas nas áreas de marcadores moleculares e transgenia. Foi equipado com o que de mais moderno existe para esse tipo de pesquisa, como centrífugas, espectrofotômetros, cubas de eletroforese, ultrafreezers, câmera de fluxo laminar, e fotodocumentação.
Secom/PMA
Com informações da assessoria de imprensa da UFSCar