A Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais três casos de dengue em Araras. Ao todo, são nove diagnosticados este ano - seis deles importados (Congonhal/MG, Porto Ferreira, Limeira, Pirassununga, Itaqueraí/MS e Rio Claro) e três autóctones (contraídos no próprio município).
Os pacientes residem no Jardim Flamboyant (1 caso), Jardim Universitário (1), Jardim Itapuã (2), Jardim Tangará (1), Jardim Dalla Costa (1), Jardim Rosana (1), Jardim das Palmeiras (1) e Villagio Itália (1).
Até o momento, 26 suspeitas foram notificadas no município em 2015. Além dos nove casos confirmados, outros cinco casos foram descartados após exames laboratoriais e doze pacientes aguardam a chegada do resultado das análises.
Em 2014, de acordo com balanço da Secretaria de Saúde, foram registrados 127 casos positivos de dengue – entre eles, 100 autóctones e 27 importados.
A Divisão de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde reforça o alerta para que a população redobre o cuidado nesta época de crise hídrica e racionamento de água, em que a prática de armazenamento de água ainda é bastante comum pela população.
É preciso ficar atento para evitar que os recipientes se transformem em criadouros do mosquito Aedes aegypti, o principal transmissor da dengue.
A população deve evitar reservar água limpa em latas, embalagens plásticas, caixas d´água, baldes, tambores, latões, entre outros recipientes.
Se a medida for realmente necessária, o reservatório deve ser mantido bem fechado e a água, receber cuidados especiais, como, por exemplo, adição de cloro líquido, água sanitária ou até mesmo sal de cozinha. A quantidade necessária dos produtos varia conforme o volume de água reservado.
Após a utilização desta água, o reservatório deve ser esfregado com uma esponja para que possam ser removidos possíveis ovos do mosquito da dengue que, eventualmente, ficaram nas paredes do recipiente.
Durante os arrastões realizados no fim do ano passado, equipes do setor de Controle de Endemias da Secretaria encontraram focos do mosquito em recipientes utilizados neste tipo de armazenamento. Ao todo, foram retiradas 4,2 toneladas de materiais que poderiam servir como criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A mesma situação voltou a acontecer mais recentemente, durante a coleta do Índice de Breteau, que é o valor numérico que mede a quantidade larvária encontrada em habitações pela quantidade total de locais vistoriados.
Nebulização
Após a constatação de novos casos de dengue, as equipes do setor de Controle de Endemias realizam a nebulização em imóveis localizados na região onde o paciente mora. A medida é específica e visa eliminar mosquitos adultos, com potencial para transmitir a doença.
Além desta ação direcionada, os trabalhos constantes de combate à dengue realizados pela Secretaria da Saúde envolvem atividades de bloqueio contra criadouros (busca ativa) e vistorias casa a casa, além de orientações à população, atividades educativas e visitas periódicas a imóveis específicos, como indústrias, borracharias e escolas.
Sintomas da doença
Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta, dor de cabeça e nos olhos, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos e manchas vermelhas na pele, acompanhadas ou não de dores abdominais e sangramentos espontâneos.
Pacientes que apresentarem estes sintomas devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa.
Mais informações podem ser obtidas também na Secretaria Municipal de Saúde, que funciona no CS 2 Dr João Geraldo Noronha, ao lado do Corpo de Bombeiros. O telefone é 3543-1522.
Secom/ PMA
Com a colaboração de Ramon Rossi