Uma das alternativas que deve ser colocada em prática, em breve, para tentar amenizar a crise hídrica que Araras enfrenta será a transposição de parte do volume de água da represa da Usina São João.
As tratativas estão adiantadas entre Prefeitura, Saema (Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente) de Araras e Usina São João.
Detalhes para colocar o plano em funcionamento foram discutidos em reunião que aconteceu na última quinta-feira (4) e contou com o prefeito Nelson Dimas Brambilla, o presidente da autarquia Felipe Dezotti Beloto e os representantes da Usina: Maria Carolina Ometto Fontanari (presidente), Maria Virgínia Ometto Budoya (diretora), Renato Ferreira Ometto (diretor do Conselho Administrativo) e Humberto Cesar Carrara (gerente agrícola).
O prefeito Nelson Dimas Brambilla ressaltou a importância da iniciativa, durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (5), no Paço Municipal. “Esta ação de transposição da barragem da Usina São João é muito importante para amenizar a crise hídrica que o nosso município está passando neste momento. Este projeto vem sendo estudado há algum tempo”, disse o prefeito.
Brambilla ainda reforçou a parceira da Usina neste projeto. “A Usina São João se mostrou muito solícita nesta ação. Agradeço pela parceria, que reforça ainda mais o papel social dela, beneficiando todos os ararenses”, reforçou.
A transposição da água seria feita por meio de dutos - já existentes e utilizados pela Usina na safra da cana - até um córrego que passa por uma APP (Área de Preservação Permanente), que fica atrás da empresa Federal Mogul, localizada às margens da Rodovia Anhanguera e desemboca na represa Hermínio Ometto (Jd. Sobradinho).
De acordo com Felipe Dezotti Beloto, presidente interino do Saema e secretário municipal de Planejamento, Gestão e Mobilidade Urbana, todas as alternativas para a amenizar a racionamento de água na cidade estão sendo implementadas pela administração municipal.
“Estamos trabalhando de todas as formas para tentar tranquilizar a população de Araras durante esta crise hídrica. Mas o importante é que a população caminhe conosco, tenha consciência e economize o máximo de água possível para não faltar futuramente”, explicou Beloto.
A Prefeitura e o Saema já estão adiantando as tratativas junto aos órgãos ambientais como Cetesb, DAEE, Polícia Ambiental, Ares-PCJ e CBH-Mogi, para viabilizar tal ação.
Ederaldo Poy/Saema