A nova ponte construída na Avenida Castelo Branco, Narciso Gomes, foi finalizada nesta última semana. A obra faz parte do projeto de macrodrenagem urbana, realizado por meio de parceria entre a Prefeitura de Araras e o Governo Federal.
O projeto prevê ainda a substituição de mais 12 pontes e a construção de mais uma próximo à Delegacia de Polícia.
O trânsito no local será liberado nos próximos dias. “A ponte está praticamente pronta, com asfalto finalizado e colocação do guard-rail (proteção metálica que impede queda de veículos, em caso de acidente). Nos próximos dias, vamos finalizar o calçamento e o plantio de grama no entorno, e daremos início também à demolição da ponte ao lado para instalação de uma nova”, frisou Felipe Beloto, secretário de Planejamento, Gestão e Mobilidade.
Durante os trabalhos de substituição da ponte já existente na Avenida Castelo Branco, os motoristas terão que utilizar a nova ponte como acesso para a via.
Paralelamente às obras de macrodrenagem, a Prefeitura também vai duplicar a Avenida, no trecho entre a Vila São Jorge e a Avenida Limeira. Para isso, já foi desapropriada a área onde fica a Coplacana (Cooperativa de Plantadores de Cana do Estado de São Paulo). A área desapropriada soma 1.537 m².
Fim das enchentes
As obras de macrodrenagem urbana vão evitar alagamentos e enchentes em Araras nos próximos 50 anos. Esta é uma das maiores obras de infraestrutura urbana da história da cidade e é realizada com investimentos de R$ 47 milhões conquistados pela Prefeitura, junto ao Governo Federal.
O projeto contempla a construção de três reservatórios de retenção de água na zona sul e uma barragem no Córrego do Facão; 3 km de alargamento e canalização dos Ribeirões das Araras, das Furnas e do Córrego do Facão e a substituição de 15 pontes em vários pontos da cidade.
“Esta é uma obra arrojada e complexa, que acabará com os problemas de alagamentos em Araras. Para que ela fosse concretizada, muitos esforços foram despendidos e graças aos investimentos do Governo Federal, conseguimos executá-la. Queremos colocar Araras entre os mais desenvolvidos do país e obras como esta contribuem para melhorias na infraestrutura urbana, fator fundamental para garantir mais qualidade de vida à população”, afirmou o prefeito Nelson Dimas Brambilla.
Todo o projeto é baseado em estudos técnicos realizados sobre as bacias hidrográficas do município e visa principalmente resolver problemas de alagamentos em pontos críticos, como Avenida Ângelo Franzini (Avenida Limeira), cruzamento entre a Avenida José Severino Sobrinho e a Rua Bolívia (próximo ao Flat Lagoa Serena) e Avenida Dona Renata (Marginal), próximo ao Colégio COC.
Reservatórios
No primeiro semestre deste ano, os três reservatórios de contenção de águas pluviais foram concluídos, um deles logo atrás do Ginásio de Esporte “José Alberto Rodini”, no Narciso Gomes, e os outros dois na sequência, porém sem divisão entre eles.
Os dispositivos terão a finalidade de controlar a vazão das águas da chuva, evitando assim alagamentos nas proximidades do córrego do Facão e também em pontos da Avenida Dona Renata.
Em caso de chuvas fortes, a função dos reservatórios será armazenar as águas pluviais que virão dos bairros Narciso Gomes, Bosque de Versalles e Bela Vista. Os dispositivos, juntos, terão capacidade para represar aproximadamente 70 milhões de litros de água.
O que está por vir?
A obra também envolve 3 km de alargamento e canalização dos ribeirões das Araras e das Furnas, e do Córrego do Facão. Em alguns pontos, o alargamento dos ribeirões chegará a 15 metros, praticamente dobrando a média atual que é de cerca de 7,5 metros.
Deste total previsto, 1.100 metros do Córrego do Facão já foram canalizados, do trecho que sai dos reservatórios no Narciso Gomes até à Avenida José Severino Sobrinho, próximo ao Flat Lagoa Serena.
Já o Ribeirão das Furnas será canalizado e alargado desde o Flat Lagoa Serena até a Avenida Milton Severino, no encontro com o Ribeirão das Araras. Já o Ribeirão das Araras será canalizado e alargado no trecho compreendido entre a Avenida Capitão Artur dos Santos e o cruzamento com a Milton Severino.
Horácio Busolin Júnior /Secom