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Publicado em: 17/05/2013 às 15:15
PAC 2: 1ª ponte substituída nas obras de macrodrenagem será a do Narciso Gomes
Maior obra de infraestrutura da história do município também inclui a construção de mais uma ponte e duplicação da Avenida Castelo Branco

Já foi definida a primeira ponte que será substituída com as obras de macrodrenagem urbana, realizadas com verbas do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.

O trabalho envolverá a substituição de 13 pontes sobre os ribeirões das Araras e das Furnas, e também sobre o Córrego do Facão. As substituições começam pela ponte da Avenida Castelo Branco, em frente Ginásio de Esporte “José Alberto Rodini”, no Narciso Gomes. As novas pontes serão alargadas e alteadas, aumentando a vazão das águas.

Além da substituição da ponte em frente o ginásio, segundo o diretor da Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Mobilidade Fábio Franco, será construída uma outra ao lado, com a duplicação da Avenida Castelo Branco. “Na região, haverá uma grande mudança no sistema viário”, apontou o diretor.

De acordo com ele, serão feitas uma rotatória no local e também a duplicação da Avenida Castelo Branco até a Avenida Ângelo Franzini, após a desapropriação da área onde funcionava o Posto Coplacana. O objetivo é atender à reivindicação antiga dos moradores e melhorar o fluxo de veículos na região.

Franco afirma que está será uma das duas intervenções mais complexas previstas em cruzamento de avenidas nas obras de macrodrenagem. A outra será entre as avenidas Fábio da Silva Prada e Dona Renata (próximo à Delegacia do Município). Nesse local, também será substituída uma ponte e construída outra ao lado.

Todas as intervenções das obras de macrodrenagem são baseadas em estudos técnicos sobre as bacias hidrográficas do município, visando resolver problemas críticos de alagamento, principalmente em alguns pontos como Rua Bolívia, Avenida Ângelo Franzini (Avenida Limeira) e Avenida Dona Renata (Marginal), próximo ao Coc.

“As obras de macrodrenagem agora estão sendo aceleradas e nas próximas semanas também haverá intervenções em outras regiões da cidade”, comentou.

Canalização
Entre as obras previstas também estão alargamento e canalização de 1,5 km dos ribeirões das Araras e das Furnas, e do Córrego do Facão. A maior parte do alargamento das calhas acontecerá no Ribeirão das Furnas e no Córrego do Facão, onde as obras já foram iniciadas, na zona sul.

O alargamento e canalização do Córrego do Facão serão realizados em trechos que ficam entre a Avenida Castelo Branco e a Rua Henrique Dias; entre a Avenida Ângelo Michelin e Avenida Dona Renata, próximo ao Flat Lagoa Serena.

O Ribeirão das Furnas será canalizado e alargado deste ponto até a Avenida Milton Severino, no encontro com o Ribeirão das Araras.
Já o Ribeirão das Araras será canalizado e alargado no trecho compreendido entre a Avenida Capitão Artur dos Santos até o cruzamento com a Milton Severino. “Mas não adiantaria alargar os ribeirões sem mexer nas pontes”, reforçou Franco.

As obras também envolvem a construção de três reservatórios de contenção de água - com cerca de 270 m de comprimento e cerca de 50 m de largura – que já estão sendo escavados na zona sul.

Além disso, haverá ainda uma barragem para retenção da água, que será construída no Córrego do Facão na zona rural, antes da Rodovia Anhanguera, seguindo uma determinação do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) do Estado de São Paulo.

A represa foi projetada para atender à cidade pelos próximos 100 anos. “Se não incluíssemos a barragem no projeto, corria o risco dele não ser aprovado e as verbas não serem liberadas”, reforçou Franco.

Investimento
Nas obras de macrodrenagem serão investidos mais de R$ 42 milhões. O valor inicial era de R$ 53.199.292,28, sendo R$ 44.955.517,06 do Governo Federal e R$ 8.243.775,22 de contrapartida do Governo Municipal.

Após o processo de licitação, o valor caiu para cerca de R$ 42 milhões, o que corresponde à redução de mais de 20% do valor inicial. “Com isso, sobraram cerca de R$ 11 milhões que poderão ser utilizados como aditivos nas obras de microdrenagem, alguns pontos específicos, principalmente na Avenida Dona Renata, nas regiões próximas ao Flat Lagoa Serena, Colégio COC e Rua Bolívia, onde ocorrem os casos mais críticos de alagamentos”, afirma o secretário municipal de Planejamento, Gestão e Mobilidade, Felipe Dezotti Belotto.

As intervenções incluem melhorias nas galerias de águas pluviais, como implantação de novas bocas-de-lobo e ampliação dos tubos condutores destinados ao transporte das águas captadas até o lançamento nos ribeirões e no Córrego do Facão.

Beloto explicou que as verbas do PAC só podem ser utilizadas para intervenções realizadas no entorno das obras de macrodrenagem.

Segundo o prefeito Nelson Dimas Brambilla, as obras do PAC foram uma grande vitória para o município e contemplam o esforço da administração, que garantiu os recursos necessários, após trabalho de um ano e meio e inúmeras visitas à Brasília.

“Com essas obras e muitas que ainda estão por vir, quero inserir o município entre os mais desenvolvidos do país. Pretendo deixar como herança para a cidade um rastro de desenvolvimento em minha gestão”, declarou.

A preocupação com o meio ambiente também é uma das prioridades do Governo Municipal. Com as obras de macrodrenagem e ampliação da ETE, o prefeito reafirma que quer resolver os problemas de enchentes e acabar de vez com a poluição do Rio Mogi Guaçu.

“A preocupação com o meio ambiente é uma exigência dos empresários brasileiros e estrangeiros para implantar empresas nos municípios. Essas obras são estratégicas para atração de mais empregos e geração de renda para a população de Araras”, concluiu o prefeito.

Silvio Domingos/Secom