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Publicado em: 01/12/2025 às 15:57
Comissão Municipal discute Plano de Ação para Povos de Matriz Africana em Araras
Com a participação de diversos Conselhos Municipais, reunião aconteceu na última semana
Membros do Conselhos Municipais de Araras. Créditos: Divulgação/PMA

 

Com objetivo de debater estratégias para a elaboração do Plano Municipal de Ação para os Povos Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros do Município, a Comissão Municipal de Religiões de Matriz Africana de Araras se reuniu na última semana com representantes de diversos Conselhos Municipais — entre eles, o Conselho dos Direitos da Mulher, de Política Cultural, de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, dos Artesãos e da população LGBTQIA+.

Na reunião ficou acertado que o Plano Municipal deverá contemplar três eixos fundamentais, são eles: direitos socioculturais e cidadania, enfrentamento ao racismo religioso e fortalecimento territorial e inclusão produtiva.

“Esses pilares servirão de base para ações concretas que promovam a dignidade, a preservação das tradições e o desenvolvimento sustentável das comunidades de terreiro. A iniciativa segue as diretrizes da Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana, instituída pelo Decreto nº 12.278/2024, e busca garantir que Araras avance na construção de políticas públicas voltadas à valorização cultural e ao combate às desigualdades”, explicou o presidente da Comissão Municipal de Religiões de Matriz Africana, Babalorixá Eduardo Leite.

 

Próximos passos

Durante a reunião, também ficou definido que a Comissão iniciará um processo de escuta ativa junto aos Conselhos Municipais e, principalmente, junto às próprias Comunidades de Terreiro da cidade. A expectativa é que esse diálogo assegure que o Plano reflita as demandas reais e fortaleça a participação social.

“A construção do Plano Municipal representa um marco para Araras, ao reconhecer a relevância histórica e cultural das religiões de matriz africana e ao enfrentar desafios como o preconceito e a intolerância religiosa. Além disso, abre espaço para políticas de inclusão produtiva que pode”, finalizou Leite.

 

Secom/Prefeitura de Araras