A Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal da Saúde, reforça a importância da vacinação contra a febre amarela. Só este ano, já foram registrados quatro óbitos pela doença no estado de São Paulo.
O esquema vacinal é feito em crianças a partir dos nove meses de idade, com reforço aos quatro anos. Aquelas que receberam somente uma dose antes dos cinco anos, devem receber o reforço. Pessoas de 5 a 59 anos que nunca foram vacinadas contra a doença ou que não têm o comprovante de vacinação, também devem tomar.
O imunizante é usado no Brasil desde 1937 e confere imunidade em 95% a 99% dos adultos vacinados, e em 90% das crianças pequenas. Atualmente, a cobertura vacinal no município está em 73,86%.
A indicação da Saúde é que os munícipes procurem a sala de vacina mais próxima da residência para verificar o esquema vacinal e receber o imunizante. Lembrando que é possível tomar a vacina em Araras, fora do horário comercial, com unidades de saúde abertas até às 20h.
Salas de vacinas
Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30:
– CRI (Centro de Referência Infantil) Dr. Hercio Arantes – Av. Washington Luís, 545, Centro (ao lado da APAE) – 3542-9909.
– ESF Dr. Edmundo Ulson – R. Ângelo Francato, 393, Parque Tiradentes – 3544-5232.
– PAM Ênio Vitali – R. França, 99, Jardim Piratininga – 3544-4280.
– UBS Dr. Antônio Simões Pontes – Av. João Rossi, 1051, Jd. Aeroporto – 3547-3195.
Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 20h:
– UBS Antônio Carlos Fabricio – Av. Lourenço Batistela, s/n, Jardim José Ometto I – 3544-3569.
– UBS Oswaldo Salvador Devitte – Av. Presidente Costa e Silva, 27 – Narciso Gomes – 3544-4974.
– ESF Francisco Cascelli – Rua Melânia Baraldi Maróstica, s/n, Pq. Das Árvores – 3544-5424.
Febre amarela
A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.
Os macacos – ou primatas não humanos (PNHs) – também são vítimas da doença, considerados os principais hospedeiros, mas não transmitem o vírus.
Caso apresente algum dos principais sintomas, procure uma unidade básica de saúde. São eles: febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo, náusea e vômitos, fadiga e fraqueza.
Secom/Prefeitura de Araras