Três novas pontes estão sendo instaladas em trecho alargado próximo à confluência dos Ribeirões das Araras e das Furnas, ao lado do Condomínio Samantha. Duas pontes serão interligadas e construídas quase ao lado dos Residenciais Terras de Santa Elisa e Samantha; já a outra será instalada perto do posto de combustíveis localizado às margens da Avenida Dona Renata (Marginal).
As intervenções fazem parte das obras de macrodrenagem urbana realizadas em Araras com recursos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.
De acordo com a Secretaria de Planejamento, Gestão e Mobilidade, operários iniciaram os serviços de fundação e construção das paredes das pontes.
O próximo passo é a retomada do alargamento das calhas dos dois ribeirões. Até o final de 2015, os serviços que envolvem a colocação de aduelas e escavações de terra para alargar as calhas já haviam sido feitos em 550 metros dos dois ribeirões: 300 metros no das Araras e 250 no das Furnas.
“Tivemos alguns imprevistos no decorrer desta fase das obras. O que ocorre é que as redes de água e esgoto não foram devidamente mapeadas ao longo dos anos e, com isso, é preciso que sejam feitos desvios no curso do novo canal, realizando as adequações necessárias”, afirmou o secretário de Planejamento, Gestão e Mobilidade Fábio Franco.
Alargamentos dos ribeirões
As obras de macrodrenagem visam diminuir a ocorrência de enchentes em pontos considerados críticos da cidade, principalmente no Ribeirão das Furnas.
Os trabalhos envolvem alargamento da calha deste ribeirão em um trecho de aproximadamente 2,1 km, localizado entre as proximidades do Flat Lagoa Serena até a confluência dos Ribeirões das Furnas e das Araras, perto da entrada do Residencial Samantha.
Nestes trechos, o Ribeirão das Furnas ficará com a calha alargada em 20 metros e o das Araras, em 15.
O trecho de obras no Ribeirão das Furnas é considerado um dos mais críticos de todo o projeto, principalmente no ponto próximo ao Colégio COC, ponto recorrente de alagamentos no período de chuvas intensas. As obras foram retomadas após reprogramação e adequação do projeto inicial. O projeto também inclui a construção de uma mureta do tipo “New Jersey” ao longo de toda a canalização.
No cronograma previsto, a fase de alargamento das calhas e o aprofundamento do leito devem ser concluídas no final de 2016.
O sistema de macrodrenagem urbana envolve, ao todo, a canalização de 1.100 metros do Córrego do Facão (já concluído), a construção de três reservatórios de contenção de águas pluviais, próximo ao Narciso Gomes (obra também já concluída), e a troca de 15 pontes, visando adequá-las às intervenções do PAC 2.
Raio-x das obras do PAC
O que já foi feito:
• Construção de três reservatórios de contenção de águas pluviais com capacidade para armazenamento de aproximadamente 70 milhões de litros de água. A obra envolveu a construção de vertedouros, espécie de sistema hidráulico que serve para escoar a água em excesso que chega ao reservatório, durante o período de chuvas. A água será represada até a altura de no máximo 2,40 m e depois é liberada e canalizada para o leito do Ribeirão das Furnas (obra já concluída)
• Troca de ponte já existente na Avenida Castelo Branco e a construção de uma nova, ao lado (obra já construída)
• Canalização de 1.100 metros do Córrego do Facão, do trecho que sai dos reservatórios no Narciso Gomes até a Avenida José Severino Sobrinho, próximo ao Flat Lagoa Serena (obra já concluída)
Etapas em andamento
• Construção de três novas pontes – duas interligadas perto do Condomínio Samantha, na confluência dos dois ribeirões e outra próxima ao posto de combustível
• Alargamento e canalização da calha do Ribeirão das Furnas do trecho entre o Flat Lago Serena e a confluência dos dois ribeirões, em ponto próximo ao Residencial Samantha
• Alargamento e canalização da calha do Ribeirão das Araras, no trecho compreendido entre a Avenida Capitão Artur dos Santos e o cruzamento com a Milton Severino
• Substituição de mais 12 pontes e a construção de outra nova sobre os ribeirões das Araras e das Furnas
Horácio Busolin Júnior /Secom