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Publicado em: 30/09/2015 às 15:00
Alagamentos após chuvas de terça-feira só reforçam importância das obras do PAC, diz Prefeitura
Análise é da Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Mobilidade que alerta: só aproximadamente 40% das intervenções estão concluídas e cidade só sentirá os benefícios quando o sistema completo estiver implementado

Os alagamentos durante e após as chuvas da última terça-feira (29), em regiões ao longo da avenida Dona Renata (marginal), só reforçam a importância das obras de macrodrenagem urbana do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que estão em curso em Araras. A análise é da Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Mobilidade que alerta: só aproximadamente 40% das intervenções estão concluídas e cidade só sentirá os benefícios quando o sistema completo estiver implementado.

De acordo com a Defesa Civil de Araras, o pluviômetro automático instalado na sede da 2ª Companhia da Polícia Militar de Araras, localizada na Rua Allan Kardec, na Vila Dona Rosa Zurita, registrou índice de 40 milímetros de água.

Conforme o titular da pasta do Planejamento, arquiteto Fábio Augusto Franco, de todo o sistema projetado no PAC da macrodrenagem urbana, o que pode ser considerado praticamente pronto são os piscinões construídos na região sul, o alargamento, aprofundamento e revestimento da calha do córrego do Facão (a zona sul até desaguar o ribeirão das Furnas, em frente ao Lagoa Serena Flat Hotel). “Faltam ainda, etapas importantes como todo o alargamento e aprofundamento da calha do ribeirão das Furnas, do residencial Samantha até o Lagoa Serena, a implantação das muretas de concreto, tipo New Jersey, a troca de pontes e o que nós chamamos de microdrenagem nos pontos mais críticos”, diz ele.

Essa fase de obras foi reiniciada em julho com intervenções na junção dos ribeirões das Araras e das Furnas, próximo ao início da avenida marginal Prefeito Milton Severino.

Já a microdrenagem, ainda segundo Franco, é a implantação de mais galerias e bocas-de-lobo. “Isso precisa ser feito em áreas como rua Bolívia, o entorno do próprio flat Lagoa Serena, proximidades do colégio COC e do Curtume Graziano, imediações do Walmart, entre outras que, como se viu na terça, voltaram a alagar como acontece há décadas”, reforça o secretário.

Trabalho contínuo e decisivo

Franco alerta, também, que fora as obras do PAC da macrodrenagem propriamente ditas, outras ações da Prefeitura somam no sentido de combater os alagamentos em curto e médio prazos.

“Por exemplo, nós estamos, no âmbito da CTU, que é a Comissão Técnica Urbanística, onde são analisados e aprovados os projetos de implantação de loteamentos, exigindo que tenham bacias de contenção, ou os mesmos piscinões, para reter as águas das chuvas provenientes do empreendimento”, explica.

Um bom exemplo desse tipo de cuidado pode ser visto no Residencial Prefeito Milton Severino, o ‘jardim Aeroporto’, entregue em junho, com 680 casas, totalmente asfaltado, ou seja, com grande área impermeabilizada, o que aumenta a necessidade de uma microdrenagem eficiente.

A construtora Cataguá, que implantou o residencial, construiu, próximo das moradias, um piscinão adequado para receber essas águas pluviais. “Esses dispositivos, que quebram a velocidade das águas na superfície, visam não só conter essas águas, mas também evitar erosões ou voçorocas, que são tão prejudiciais ao meio ambiente”, complementa Franco.

 

Horácio Busolin Júnior – Secom