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Publicado em: 14/03/2013 às 14:52
Lago com peixes da Praça Barão recebe limpeza e tem água trocada
Ação envolveu funcionários das Secretarias de Serviços Públicos, Obras e do Saema

Um dos pontos mais visitados da Praça Barão de Araras recebeu manutenção nesta quinta-feira (14). O lago com peixes, que fica próximo ao Obelisco, foi esvaziado, limpo e teve a água trocada durante ação realizada por funcionários das Secretarias de Serviços Públicos Urbanos e Rurais, e Obras, além de equipes do Saema (Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente) de Araras.

Os peixes foram retirados do local e colocados em um tanque até o término dos serviços. A remoção foi coordenada pelo voluntário José Carlos de Moraes, que tem experiência no ramo de piscicultura, e acompanhada pelo veterinário do Departamento de Agricultura da Prefeitura, Eduardo Canassa Castro (Dadão).

Durante a ação, a temperatura e a oxigenação da água do tanque foram monitoradas pelos técnicos para que fossem mantidas as mesmas características do lago.

Além de retirar o lodo e a sujeira acumulados, o trabalho também teve o objetivo de reduzir a superpopulação de peixes no local. Segundo estimativa do diretor da Secretaria de Serviços Públicos Urbanos e Rurais, Leonel Cerri, o lago abrigava mais de 3 mil peixes adultos – entre tilápias, carpas e cascudos - e 10 mil alevinos (filhotes).

Metade deles foi mantida no local; a outra metade, levada para o tanque que fica na área de exposições do Parque Ecológico. “O excesso de peixes estava complicando a sobrevivência no lago. Por isso, após análise técnica, decidimos levar parte deles para o Parque Ecológico, que também oferece condições adequadas para abrigá-los”, comentou a secretária de Serviços Públicos, Sandra Helena Orzari Milaré.

Ela alerta para uma prática que é proibida, mas infelizmente ainda comum entre muitos visitantes da Praça Barão. “As pessoas não devem jogar pão, pipoca ou qualquer outro alimento para os peixes do lago. Eles só devem se alimentar com ração específica. Qualquer outro alimento pode levá-los à morte”, reforça.

Além de difíceis de serem digeridos pelos peixes, os alimentos jogados no lago também ocasionam excesso de material orgânico, o que reduz a oxigenação da água e contribui para a morte das espécies.

Dentro do lago, as equipes da Prefeitura também encontraram objetos como copos plásticos, tampas de garrafa pet e até mesmo uma chupeta.

Secom/PMA