Basílica Nossa Senhora do Patrocínio

Ao redor de uma capela baixa, simplória, feita de madeira e barro, situada na entrada da antiga fazenda São Joaquim, foi onde aglutinou-se o auspicioso povoado que sonhava com voos mais longos e altos, tais quais os das aves que deram nome à futura cidade.

Ali ergueu-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, fundada em 15 de agosto de 1.879 quando teve sua pedra fundamental colocada, numa festa popular ao som da banda musical regida pelo prof. Benedito Silvestre Corrêa.

As terras onde ela está edificada foram doadas pelos barões de Araras e de Arary (ambos irmãos) e a obra foi financiada pelo importante patrono, Albino Cardoso, que doou 20 mil contos de réis, uma importância que somaria alguns milhões na moeda atual. A sua conclusão se deu em 27 de janeiro de 1.881, apenas dois anos após o início.

Construída em homenagem a santa Padroeira de Araras, foi erigida em linhas neoclássicas pelo arquiteto e engenheiro Tristão Franklin de Alencar Lima e, constitui uma réplica da Arquibasílica de São João de Latrão, em Roma.

No pé do seu imponente altar de mármore, está sepultado o importante pároco de Araras, o cônego Monsenhor Quércia. O interior da Basílica é repleto de grandes afrescos pintados por Francisco Pavlovic e também possui diversos vitrais de vibrantes colorações. No andar superior possui um museu com itens litúrgicos e arte sacra.

Em face da grande importância da Basílica para a cidade de Araras, assim como devido a toda sua relevância histórica, bem como por conta de sua nobre arquitetura e amplitude e diversidade de seus ornamentos artísticos, em 12 de março de 1.990 ela foi tombada pelo Comphac – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural.

Em 15 de Agosto de 2010, Sua Santidade, O Papa Bento XVI, concedeu o título que elevou à dignidade de Basílica, a antiga e venerada Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio de Araras.