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Nesta terça-feira (16), profissionais da saúde de Araras participaram de uma capacitação sobre o autismo. A ação aconteceu na sede da Secretaria da Saúde e contou com uma palestra ministrada pelos psicólogos do CEREN (Centro de Estimulação e Reabilitação Educacional e Neurológico), Murilo Antônio Martinelli e Daniel Godoy Pinto. Os temas abordados foram: O que é o autismo; Como é o fluxograma para a criança, adolescente ou a pessoa com autismo chegar até o CEREN e Como é feito o trabalho de intervenção realizado pelo Centro.
“Hoje estamos aqui representando o projeto CIA – Centro de Inclusão de Autistas. Neste sentido, o CEREN trabalha com esse público, estimulando nas áreas de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e, eventualmente, da fisioterapia. O objetivo dessa palestra é divulgar informações sobre o autismo e favorecer uma identificação precoce de uma criança com desenvolvimento atípico, porque, quanto mais cedo a criança passar por intervenções, melhores serão os resultados obtidos. O trabalho dos agentes é muito importante porque eles estão em contato direto com as famílias, e uma vez eles capacitados para identificar as crianças com desenvolvimento atípico, eles conseguem fazer os encaminhamentos adequados para uma intervenção mais precoce”, explicou o psicólogo Daniel.
De acordo com dados de um estudo americano de incidência de autismo no mundo, estima-se que, para cada 100 pessoas, uma apresente características de autismo.
“De fato, vem aumentando o número de autistas em Araras. É essencial que os agentes estejam preparados para identificar os sinais nas crianças, as características que elas apresentam para que possamos auxiliar estas famílias. Não existe exame clínico. O diagnóstico é de acordo com dados comportamentais, feito por profissionais. Vale lembrar que o autismo é um conjunto de características e não apenas a presença de uma delas”, comentou o psicólogo Murilo.
Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5ª edição, também conhecido como DSM-5, os fatores determinantes para diagnosticar o transtorno são:
• Dificuldades na comunicação e interação social: déficits persistentes na comunicação não-verbal e verbal utilizada para a interação social; falta de reciprocidade social; incapacidade de desenvolver e manter relacionamentos;
• Estereotipias ou comportamentos verbais estereotipados ou comportamento sensorial incomum, aderência excessiva à rotinas, padrões de comportamento ritualizados e interesses restritos;
• Os sintomas podem aparecer ainda na primeira infância, porém, podem se manifestar depois quando for exigido demandas sociais que ele não consiga lidar;
• Prejuízo em atividades diárias e limitações podem ser percebidos.
Outras informações sobre autismo ou sobre os serviços do CEREN podem ser obtidos pelo telefone (19) 3541 – 0349 ou pelo e-mail psicologia@ceren.com.br.
Secom/Prefeitura de Araras